DE VOLTA AO PARAÍSO

 

Certa vez, perguntei ao Ramesh:

- Por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água?




Ele simplesmente sorriu e me contou uma história.


Era a de um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida.


Quando morreu, todos dizem que ele deveria ir para o Céu, por ter sido, ele, um homem tão bondoso.


Mas, "ir para o Céu" não era tão importante para aquele homem, só que, mesmo assim, ele se dirigiu para lá.


Naquela época, o Céu estava passando por reformas. A recepção não funcionava muito bem, e a moça que o recebeu era nova na função.


Ela olhou rapidamente as fichas que estavam em cima do balcão. Como não viu o nome do indivíduo na lista, orientou-o a "dar uma decidinha" até Inferno.


Bem, o Inferno, todos sabemos como é. Ninguém exige crachá ou convite, qualquer um que vai chegando é logo convidado a entrar. O sujeito, inocentemente, entrou e foi ficando.


Alguns dias depois, Lúcifer chegou, FURIOSO, às portas do Paraíso para tomar satisfações com São Pedro:

- Você é um irresponsável ! Nunca imaginei que fosse capaz de uma baixaria como essa ! Isso o que você está fazendo é puro terrorismo !!!


Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, sobre o que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou:


- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo a maior bagunça por lá. Chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, todos andam dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece mais o Paraíso !


E fez um apelo:

- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito e o traga para cá !!!


Quando Ramesh terminou de contar esta história, olhou-me carinhosamente e disse:

- Viva com tanto amor no coração, que se, por engano, você for parar no Inferno, o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso!


(autor desconhecido)

 

 

 

 

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Veja, na criança, o futuro da humanidade.


Mantenha-se, por isso, solidário com os trabalhos que visem a beneficiá-las.


Lembre-se de que cada criança poderia ser um filho querido de seu coração.


Colabore na recuperação das crianças desajustadas, sobretudo mediante seu exemplo dignificante e nobre.


Em todos os setores, a criança é sempre o futuro, e por isso precisa ser atentamente ajudada em suas necessidades.


 

Carlos Torres Pastorino


 

 

 

 

 

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