Helena Blavatsky

 


    

Helena Blavatsky

(1831 - 1891) Elena Petrovna Blavátskaya, mais conhecida como Helena Blavatsky ou Madame Blavatsky, foi uma prolífica escritora russa, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e cofundadora da Sociedade Teosófica


Helena Petrovna Fadeef von Blavatsky, filha do coronel Pater Hahn e Helena Fadeef. nasceu em Ekaterinoslav, ao sul da Rússia, em 1831 - Madame Blavatsky, como é hoje mundialmente conhecida.


Pertencia a mais nobre linhagem da aristocracia, descendente direta do primeiro soberano russo. O ano de seu nascimento foi terrível para a Europa, pois irrompeu a cólera, flagelo que dizimou grande parte da população, cercando-a de lágrimas. Uma vida atormentada, cheia de vicissitudes e desgraças, minimizada pela assistência de avós e tias que sempre a mimaram. Jamais conheceu outra autoridade que não seus próprios caprichos e vontade. Desde os primeiros anos viveu em um ambiente de lendas e superstições populares, passando a acreditar, firmemente, na existência de um possível mundo povoado por espíritos superterrestres e subterrestres, e por seres misturados a vida de todo mortal, especialmente o "Domovoy" (duende de casa).


Dotada de grande vivacidade, extremamente inteligente, espiritual e de notável ousadia, assombrava os que dela se acercavam por suas atitudes voluntariosas e decididas. Ainda muito jovem e recém-casada reconquistou a independência e abandonou o pais natal à revelia da família e do próprio marido, que não conseguiu conter a criatura excepcional que desposara. Aos 17 anos incompletos vai para países distantes e pouco conhecidos na Ásia Central, Índia, América do Sul, África e Europa Oriental. Seria impossível fazer um simples esboço da vida de Blavatsky sem aludir constantemente às teorias ocultas que sustentam sua evolução psicológica, e que permaneceu sob a proteção de um poder extraordinário, capaz de agir até no plano físico, em caso de necessidade.


Desde seu nascimento, e em proporções excepcionais deu provas; de sua mediunidade a par de raras qualidades de clarividência. Ora interessava-se por Vodus, seita de negros e mestiços originários das índias Ocidentais que se entregavam à prática de magia, ora vivia entre bandos selvagens, e parece ter sido sempre protegida pela força de sua intrépida coragem, ora penetrava sozinha no Tibete, ora de Madras para' Java, para o Japão, China, Constantinopla e Extremo Oriente e, em 1858, volta finalmente à Rússia. Seus recursos mediúnicos envolviam respostas diretas, escritas ou verbais, dadas a perguntas mentais; receitas de diversas moléstias dadas em Latim; revelações de segredos pessoais; apresentação de objetos desaparecidos; sons musicais, que eram ouvidos no ar...


O célebre, e sábio, Papa Isidoro, o mais alto dignitário da Igreja Ortodoxa Grega, disse-lhe: "Que teu coração não se deixe intimidar pelo dom que te foi concedido, e que, mais tarde, não se transforme numa causa de desgraça; porque decerto ele te foi dado com um objetivo qualquer, e tu não és responsável por isso."


Considerada como feiticeira e muitas vezes como maga benfazeja, por onde andava fazia amigos e inimigos, e as calúnias fervilhavam, e mentiras tentaram arruinar sua reputação, Em 1873 deixou a Rússia, seguindo para Paris, e naquela época notam-se as relações psíquicas existentes entre ela e seus Mestres Ocultos, orientais, tentando alcançar uma elevação moral e espiritual que lhe permitisse atingir, diretamente, um estado mais próximo à teoria esotérica do progresso da alma humana.


A Sociedade Teosófica foi oficialmente fundada a 17 de Novembro de 1875, em Nova York, tendo o Coronel Olcott como presidente vitalício e Madame Blavatsky, secretária-correspondente, quando então iniciaram experiências pessoais notáveis, O movimento parecia progredir alegremente e muitas mãos amigas estendiam-se para ajudá-los.


A permanência de Madame Blavatsky na Índia, confunde-se com a história da Sociedade Teosófica... Ela consagrou sua vida a uma obra desinteressada, tentando revelar as verdades da Filosofia oculta, e lançou para a Humanidade um jato de luz com seu maravilhoso livro "Isis sem véu", e com artigos publicados no Theosophist, jornal teosófico. Em prol deste importante movimento preferiu permanecer à sombra, escrevendo incessantemente..., fugindo às injustiças e sofrimentos.


Em 1885, começou a receber a "inspiração oculta" necessária para redigir o livro, há muito prometido, sobre a "Doutrina Secreta", e, em 4 idiomas, lega-nos páginas de sabedoria, dando-nos eterna lição de grandeza de espírito e de liberdade de pensamento. Funda em 1887 em Londres a Loja Blavatsky e em 1888 a Escola Esotérica de Teosofia, recebendo a medalha "Subba Row". Em 1889, publica a "Chave da Teosofia"; falecendo, em 1891, deixando-nos uma imagem de vida limpa e coração puro - de uma mente aberta e intelecto ardente com clara percepção espiritual, onde a fraternidade, conselhos e ensinamentos, dedicação a seu Mestre e seu ideal, são a escada de ouro para que um aprendiz chegue ao Templo de Sabedoria Divina!


  Colaboração: Sylvia Fraenkel.

  Publicação: Novo Horizonte - nº 37 1983.





Conheça ainda com mais profundidade a história de Helena Blavatsky, assistindo ao vídeo Códigos Secretos de Helena Blavaski, produzido pelo Canal "Mundo Poibido", ao qual agradecemos e parabenizamos pelo excelente trabalho.





 

 

 

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